O conceito de arquitetura orgânica surgiu no século XX e foi criada pelo arquiteto Frank Lloyd Wright, que prezava pela importância de elaborar e construir espaços internos e externos interligados com a natureza ,e que todos os projetos arquitetônicos deviam nascer de acordo com as necessidades e as demandas do ser humano.
Ele pensou e formulou pilares básicos para arquitetar um ambiente orgânico, que além de preservar o meio ambiente, busca simplicidade, continuidade, gramática, integridade, natureza dos materiais e plasticidade. Locais amplos, livres, mais abertos, com grande presença de vegetação e elementos naturais, que se relacione com o ambiente ao seu redor e com os indivíduos através de formatos semelhantes dos recursos da natureza, e acima de tudo simples, mais vazios, com pouca mobília.
Os princípios do fazer arquitetônico de Frank são antigos mas não deixam de ser contemporâneos e pertinentes, que reforçam a ideia de planejar e construir um ambiente que interaja de maneira saudável com os habitantes e proporcione bem-estar e qualidade de vida. Espaços com estruturas que são mais distantes do fator estético e sim mais funcionais, que auxilie nas funções e no desempenho do indivíduo no dia a dia.
Os pátios e os grandes espaços centrais intensificam o propósito da arquitetura orgânica, exatamente por serem ambientes extensos localizados no núcleo das construções, que buscam ser parecidos com praças, capazes de implantar no projeto diversas particularidades e características que contribuam e melhoram a ventilação e a iluminação natural nos ambientes internos.
Esses espaços são mais vastos e possibilitam uma forte existência de plantas e componentes naturais, principalmente em projetos residenciais, pois o pátio interage com o todo o restante da casa, proporcionando a impressão de que toda a moradia é um amplo jardim privativo, além de trazer uma beleza única e natural para o projeto.
Essa oposição de ambientes abertos e fechados que permitem a utilização dos recursos do meio ambiente criam uma conexão favorável com o ser humano, viabilizando um relacionamento saudável entre o habitante e o espaço, uma sintonia que pode garantir diversos benefícios para o indivíduo e na sua rotina.
O conceito por trás desse modelo de construção é desenhar o projeto arquitetônico e executá-lo como se fosse um organismo vivo que faz parte da região em que reside e complementar o ser humano. Compor espaços agradáveis que providenciam conforto, tranquilidade e equilíbrio, tudo isso diante os anseios dos indivíduos para que além da comodidade, seja um ambiente prático e dinâmico.
Como fizemos no projeto “Casa da Árvore” através da arquitetura orgânica, construções que respeitam o meio ambiente e desenvolve espaços de harmonia, que aproxima a natureza ao indivíduo. Incorporamos no projeto um pequeno pátio interno com uma árvore plantada no ponto central da residência, que cria uma linguagem sustentável que enaltece todo o restante da casa.
Nós da Maia Arquitetura, enxergamos a Arquitetura Orgânica com uma tendência rica e de grande valorização, especialmente pelo fato de considerar que um projeto deve ser inteiramente planejado e implementado por meio dos interesses e das aspirações dos clientes, que é o papel que nós queremos exercer. Desenhar e entregar projetos que garantam não apenas o conforto, mas também a saúde e a segurança daqueles que habitam.
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